sábado, 9 de julho de 2011

Pensares a conta-gotas (9)

 Prefiro minha subjetividade
à subjetividade alheia”.
(Carlos Heitor Cony, Correio Braziliense, 21/6/10)


A efemeridade do tempo
seria o curto prazo
da existência do homem
sem a essência que some
a se escoar como fina areia
na precoce desilusão da beleza
que a natureza espalha
e recobra com sobra
com a complacência
dos mínimos espaços
que por ela permeiam?



Dias menos dias
Baterá a verdade
À porta luzidia
Da enfermaria
No hospital social
Da alforria geral




A salvação é esquecimento
De passado corrosivo,
Esperança
De futuro produtivo,
Ou premência de presente
Evasivo?

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