“O tempora!
o mores!”
“Si
jeunesse savait...si veillesse pouvait...”
“O temps, suspends ton vol!,
et vous
heures propices,
suspendez
votre cours!” (Lamartine - Le lac)
Palavras do Eclesiastes (Salomão), filho
de Davi, rei de Jerusalém:
“Vaidade das vaidades! Tudo é vaidade”.
“Um tempo para cada coisa.
Para tudo há um tempo,
para cada coisa há um momento
debaixo dos céus:
Há tempo para nascer e tempo para morrer;
Tempo para plantar e tempo para arrancar
o que foi plantado;
Tempo para
matar e tempo para sarar;
Tempo para demolir e tempo para construir;
Tempo para
chorar e tempo para rir;
Tempo para gemer e tempo para dançar;
Tempo para
atirar pedras e tempo para ajuntá-las;
Tempo para dar abraços e tempo para apartar-se;
Tempo para
procurar e tempo para perder;
Tempo para guardar e tempo para atirar fora;
Tempo para
rasgar e tempo para coser;
Tempo para calar e tempo de falar;
Tempo para
amar e tempo para odiar;
tempo para a guerra e tempo para a paz.”
(Eclesiastes 3:1-84 in Biblia Sagrada. Ed. Ave Maria Ltda, 5ª. Ed.,
1964, SP. p. 832)
Os
tempos eram outros,
pour sûr!
Passamos,
mas
não sabíamos
como
podíamos,
de
qualquer outro modo,
deixar
de passar!
Ignotos,
caminhantes,
desconhecíamos,
de preparo,
o
que não teríamos
de
saber nem de poder
ou,
por bem equilibrado,
de
mais conhecer de tão raro!
Carregávamos
no peso da idade,
restos
de vida vivida,
a
consciência do que fomos,
de
tempos, vezes perdidos,
mas,
já, agora, por dever,
a
buscar recuperar o devido!
Ninguém
é profeta,
em
seu tempo de eternidade,
como
em nenhuns, d´ailleurs,
lugares
de nascença.
Do
que se presta pensar,
não
nos cabe, aqui, reformular.