Tempos
atrás,
escritores
escreviam
com
a pena molhada
nas
tintas do tempo,
que
ora passava lento.
Viravam
horas, dias, noites,
instantes,
momentos,
viajavam
manhãs,
fluxos
das madrugadas,
asas
dos pensamentos.
A
criação galgava penedias,
tais
as alturas das culturas,
as
escrituras dos movimentos,
os
tantos fervores dos amores,
os
suores dos envolvimentos.
Corpo
cansava, cabeça pendia,
braços
moviam,
mãos
e dedos doíam,
encolhidos
de frio e ousadias,
as
vontades ferviam.
Fossem,
hoje, tais esforços,
com
as máquinas do progresso
e
da resultante tecnologia,
mais
grandiosos os feitos, dest´Arte
mais
monumentos se erigiriam.