Quase todo o mundo está a morrer,
de falência múltipla do espírito,
por falta de sensibilidade,
desses pobres coitados, vertebrados,
donos e escravos de dinheiro
roubado.
Que seremos nós, depois das
guerras,
teleguiados das bombas
saídos de cabeças alopradas?
Voltaremos ao pó de onde viemos,
como filhos de Noé e dos dinossauros?
Que arca conduzirá algum de nós
para voltarmos de novo,
quem sabe! ao ovo,
desesperançados dos tropeços
e recomeços dos passados?