Antes eram os ancestrais, dos
anais,
depois, dos assentamentos dos avós,
de que e de quem nem se lembra mais,
e dos ais aos pais que se vão
diluindo
na memória falaz, provisória e
fugaz,
tal como se dará com os filhos,
netos,
bis e tetranetos, retos, diretos,
indiretos,
descendentes que fácil-fácil se
esquecerão
das semelhanças que se amarelecem
nas peles e papéis dos velhos
jornais,
nem se guardam mais na genética frenética,
jogados ao fogo, aos ventos dos
elementos,
pois, passam-se as lembranças das
heranças,
como a propriedade dos laços
entrelaçados,
que os tempos fazem, desfazem e
refazem,
sem mais consciências de ocupados
espaços,
pelos jamais.
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