Sem mais o que
fazer ou dizer,
o velho vai
à janela do tempo
da Casa Grande, já velha,
pensativo
no amanhã dos rebentos,
atento,
prestes a ver zarpar a morte.
O silêncio
assusta-lhe mais a dor;
os longes
da luz da civilização
ofuscam-lhe
as amiudadas vistas;
os sibilos nos ouvidos são ruídos
da noite, estrilos dos escondidos grilos
ou gritos
da solidão atrevida,
sem pedir auxílios às lições da vida.