Para Alice, em 14/7/17:
Tempos e espaços no caminho
de uma Alice esperta.
As horas, os dias, os meses voaram
depressa,
e , já, Alice fecha o primeiro ano
de energias,
dos muitos que, ainda, virão,
cheios de grandes e bons momentos,
felicidades, bondades, saúde e
contentamentos,
como se espera, com muito orgulho,
neste quatorze de julho.
O que ela encontrará nesse passar
de tempos,
de belas imagens, semelhantes a nuvens,
de textura copiosa e salutar, em
céus puros,
azuis profundos, povoados de mundos
ligeiros, exatos, verdadeiros,
fecundos,
tais máquinas celulares,
de que tanto gosta?
Com o diminuir dos trajetos,
cada vez mais pertos, e voos mais distantes,
a imensidão desses espaços sem
beiras
não a conterá, como a muitos
desavisados,
e ela viajará, pelos conhecimentos,
e bem mais fantasias,
tal a outra Alice das maravilhas.
Daqui a mais cem anos,
o que será da nossa Alice,
das Alices-filhas, netas, bis e
tetranetas?
Só o tempo das gerações saberá.
O que serão de outras crianças, suas
amigas?
O que seremos nós, pais boquiabertos,
parentes próximos e avós expertos?
Seremos todos, certamente, poeiras
de sóis,
estrelas luminares, circulares, paralelas,
energias em sinergias, indo e
vindo,
nesse vai e vem de vidas se
repetindo,
se proliferando em ditosas
companhias,
porque ninguém vive sozinho,
tampouco a homenageada, Alice,
sem a ajuda de bons vizinhos.