Não
acredito ter vivido
tudo
o que já vivi.
Posso
ter fingido,
e
nem sei se consegui,
nem
retribui, dos acertos,
tudo
quanto não mereci.
Se
pedaços de mim,
em
proporções, distribui,
se
de meu suor, gotas doei,
se
de todo o amor, amei,
se
planos traçados cumpri,
nem
bem sei!
Agora,
o tempo passa e repassa,
pondo-me
a ruminar passados
do
que fiz ou de fazer deixei,
por
lugares onde dei de andar,
ou
que, de tanto parar, me cansei,
em vagares que pouco mudei,
em
observares a que me limitei.