(Vieira falava difícil, e deixava
fiéis estáticos.)
Se o que se propõe, como novidade,
pode se revelar mais facilitado,
por que, então, complicá-lo mais,
de modo a que se lhe dê sucesso
na ciência, com mais embaraço,
de modo a valorizar o autor e o ato,
do tecido acadêmico que se expõe?
Se a linguagem simples e natural
é mais acessível aos olhares neófitos,
complexificar o fácil, com mais ritual,
evitaria possível interesse da plateia,
pouco atenta, no geral, e até contida,
nas exposições de projetos com efeitos,
vestimenta de texto, ideias em contexto...