Estive
a pensar em silêncio,
e
acabar por falar demais
e
bem pouco escrevendo
o
que, da obra, ainda me sobra,
para
mais viver, ainda vivendo.
Às
vezes, penso sem falar,
ou mesmo falar sem pensar.
Às
vezes, em dias normais,
mais
penso do que falo,
ou, até, mais falo do que penso,
e ficar, depois, a me perguntar,
se
penso enquanto falo,
ou
se, apenas,falo enquanto penso.
Assim é que me ponho a pensar
no
já tantas vezes repensado,
para sempre voltar a quebrar silêncio
e
a falar do resto amalgamado,
a se compor nesse peito represado.
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