De
nós dois, três ou mais
transeuntes,
de passagem,
quem
haverá de saber
de
nossas viagens incertas?
Quem
seguirá primeiro,
quem
sucederá depois,
sem
um pouco previsto,
ou
um tudo resoluto?
Alguns
deixarão saudades,
outros,
só esquecimentos,
do
momento da partida,
do
antes ou empós do luto.
Para
onde iremos,
passageiros
solitários,
sabedores
do destino,
dos
instantes peregrinos?
Quem
decidirá do percurso,
incurso
em rápidas passadas
de
caminhadas flutuantes?
Ninguém, com precisão, garante.
Multiplicados
os pontos
de
reticências ou interrogações,
de
cruezas próprias da natureza,
sem
prorrogação e referências.
Em
tão vastos firmamentos,
por
vagas e eternas estradas,
a
mente é confusa, os pés no chão,
cada um a seguir vias
de solidão.
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