Du
Bellay viveu seu tanto,
em
trinta e oito anos de espantos,
com
pouco tempo a seu dispor,
para
o domínio das letras
e
dos encantos.
Outros,
já, em seus setenta,
muito
tempo tiveram
de
ter as letras a seu favor,
e
obter algum efeito,
no
que sempre tentam.
Mais
desperdiçam talento,
com
coisas à toa,
do
que com empenho.
Pouco
fazem de obras boas,
por
confessa falta de engenho.