quarta-feira, 13 de julho de 2011

Pensares a conta-gotas (13)

O que é o que é minúsculo ponto
No vazio dos vazios do descampado do “Camino”,
Na imensa procura do perdido tempo?

Persegue o peregrino, navegante dos ideais
A conjunção dos quatro ventos cardeais

Pela frente só há mais caminhos,
E coragens ingentes, tais
Fortes calores, água rara, ânimo quente.

A vontade sempre enorme, os músculos ácidos
O cansaço pesa e a desistência jamais.




Nada ainda me cerca
Nem nuvens
Nem mar, nem terras
Nem ar.

Carrego minhas águas
No ímpeto do sangue
Nas recônditas mágoas
Nas lágrimas exangues.

Meus rios e corredeiras
São sem fundos e fronteiras
Mas não deixam de ser
Águas passageiras.




Ninguém pode se dar
o direito de errar,
uma vez só,
mas acompanhado.

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