segunda-feira, 25 de julho de 2011

Pensares a conta-gotas (21)

Escancaramos no espelho
Nossa cara carente
Nossa careta cadente
Carecendo de carismas.

Esguelhados de frente
Contorcidos de cisma
Nosso reduzido perfil
Ainda é mais senil.

Infeliz mente, que mente!
Infeliz corpo, que corpo!
Desconjuntos, abrem-se de fendas
Ao fundo,
Como soíam abrirem-se de emendas
Ao mundo. 




Vale a pena não ferir
Nem se ferir ao menos
Por causa do Destino
Tão afeito a desatino

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