“Nesse mundo não há lugar para filosofia,
que é, por excelência,
o discurso da contestação”.
(Filosofando. Introdução à filosofia. P. 17)
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Por que o homem precisar
de culpa de pecado,
de eterno castigo,
de julgamento final?
Por que a força do mal precisar
desafiar o próprio Deus,
de imensa clemência
transcendental?
Por que precisar, Jesus, numa cruz,
se mostrar submisso, com um grito
ao Deus-Pai e ao Deus-Espírito,
se também é Deus, infinito?
Por que o Criador precisar descansar,
após sete escassos dias de criação,
e não trabalhar só mais um dia,
mesmo que sem qualquer improviso,
para desfazer no homem destrutivo
o tal original egoísmo, corrosivo?
Um comentário:
Nossa pai, que palavras profundas! Gostei muito desse.
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