sábado, 29 de outubro de 2011

Pensares a conta-gotas (45)

A intuição ocupa lugar das incapacidades,
dos desconhecimentos e limitações.
A verdade total do circuito do universo
não é dessas porções de Natureza.
Bigbangs, crouchbangs e outras explosões
são hipóteses a empurrarem impossibilidades.
Até onde as tais constantes inquietações?
Até quando, as infinitas incertezas?





A igualdade não é deste mundo,
Tampouco a fraterna liberdade.
Quem pode mais engole o juízo,
Pois o homem com fome,
Come o próprio homem
De improviso.

Até onde, o tamanho do egoísmo,
Se a Natureza sempre se cansa
Do inexorável prejuízo?


Esse tempo molhado, parado,
De ar frio, estagnado, calado,
Carrega um silêncio de domingo,
Diferente, que quase não distingo
Um convite, de volta, ao passado
Colado, e a caminho comigo.

Vozes de crianças, de repente,  
Quebram os espaços quadrados,
E carregam os poucos ensejos,
Para me lembrar do mundo,
Irmanado em um redondo sentir
De nostálgico souvenir.

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