sábado, 8 de outubro de 2011

Pensares a conta-gotas (39)

É preciso querer
vidas infinitas,
para se contemplar
todas as estrelas,
que encham as vistas,
mais que só em tê-las
à luz de vê-las. 




Toda obra se consuma em arte
(Uma palavra, uma pincelada,
Um lance de bola ao vento),
E se queda sempre inacabada,
Para os constantes admiradores
A completarem, ao contemplá-la,
Com ávidos olhares sensórios
De sempre eternos criadores.





Desespero de mais sofrer:
Enquanto vida dispunha,
o náufrago alimentava
esperanças de mais viver.

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