sábado, 1 de outubro de 2011

Pensares a conta-gotas (38)

Meu passatempo, por hora,
É sem prazo marcado
Pela dinâmica das rodas,
Delimitada de fora,
Nas engrenagens mecânicas.

Como nos velhos tempos,
Escorre meu tempo com pressa,
Na ampulheta de areia,
Regulado de dentro,
Ao ritmo do sangue nas veias.


 ∞


A natureza não favorece os males,
Mas fornece os contravenenos,  
Para os contratempos terrenos.

Harmônica, ela sempre desvela
Assistência aos seres animados,
Que caminhem a seu lado.

À força da ciência e dos juízos,
Ela revela as naturais essências, 
Sem sequer menor prejuízo.

E das límpidas consciências,
Das mais sensatas criaturas,
Ela retira a justeza das curas.

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