terça-feira, 31 de julho de 2012

Pensares a conta-gotas (127)

Pedi vida boa,
não sei se,
incapaz,
ganhei, perdi,
ou esbanjei à toa.

De mais alegrias e amizades,
de muito vigor e fantasias,
de muito amor e saudades,
de muita grandeza,
e quanto menores tristezas.

Peço boa morte,
não sei se lograrei,
por merecida,
com passaporte,
e visto de lucidez,
como consorte e parceria.

Vida boa, ou boa morte,
imprescindem de sorte,
como me cabe decidir,
como pude, até aqui,
como posso e poderei
provar que não joguei.

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