quarta-feira, 4 de julho de 2012

Pensares a conta-gotas (118)

A vida de renúncias
foi de si mesmo.
Em lugar de viver
e satisfazer desejos,
padeceu indecisões,
labirintos de desperdícios,
de exercícios.

Viveu desinteresses,
sem fugir, entanto,
dos compromissos,
assumidos de ofício.
Renunciou à vida libada,
e continuou vivo, exausto,
como seqüela de claustro.




Chega de culpabilidades,
de pecados inconseqüentes,
de só proibido dos missais,
de mandamentos moldados
a desorientados ideais!

Nenhum comentário: