quarta-feira, 25 de julho de 2012

Pensares a conta-gotas (125)

Nem Deus deverá ajudá-lo,
a regra é andar sozinho,
decidir da rota que traça,
sem a ninguém pedir ajuda.

O prêmio da chegada será
de um apurar muito particular,
nos revezes do caminho.

Seus, o perder ou o ganhar,
da forma como há de se portar,
no virar e revirar de curvas,
até o instante, tão pertinho,
do “au-delà” do pelejar.


 


Há quem já nasça estigmatizado,
ou, há tempos, esteja desacreditado,
batendo com a cabeça no vento,
a cara lavada na parede da ventura,
sem facilidades de emenda futura.

Os pais comeram uvas verdes,
têm os filhos de dentes trincados,
segundo rezam as sacras escrituras?

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