Pra tudo chega a hora.
Hora de amar, de dormir,
de acordar, de trabalhar,
hora de laser e de viver.
Chega a hora severa,
em que não há mais razão
de existir nesta esfera.
Por que, então, não partir
para outro lugar,
e evitar o padecer de ficar?
Por que não poupar aos próximos
a evidência de uma vela
a se desfazer, aos poucos?
Caso a vida ainda seja corrida,
guiada de lucidez,
que mais corra!
Caso ela seja posse da insânia,
que antes morra,
mais uma vez!
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