quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Pensares a conta-gotas (135)

Cada um por um se,
nem Deus por todos,
nas ruas da violência
e da revolta.

O cidadão, espavorido,
anda de lado, ressabiado,
e o policial, armado,
como escolta.

A solução,
do mal repartido,
seria o agente não ser
o bandido.

Até mais onde vagar,
até mais quando esperar,
nesse terreno minado,
de amedrontados desvalidos?




Dos motivos nem sei,
só sei da pretensa proteção
dada quase sempre atrasada
no local das ocorrências,
com os meliantes já evadidos,
saciados e impunidos.

Estaria a polícia sujeita
a ser vítima a mais
na lista da violência?

Por que sempre a presença
de um menor nos malfeitos,
como chave de desentrave,
na prisão de abjetos sujeitos,
liberado, logo em seqüência
de audiência da tensa autoridade,
antes de mais outras incidências
de insolúvel criminalidade?

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