quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Pensares a conta-gotas (134)

Perde-se tempo,
irrecuperável
tempo.
O que sobra,
na obra,
é sempre mais tempo,
a se lamentar,
arrependido,
pela perda do tempo,
a se tentar recuperar
do tempo perdido.




Por que estarmos
sempre à procura
de curas,
para o que nos sangra,
na pesada ganga
de agruras?

As catas terrenas
só parecem satisfazer
as teimosias,
ora plenas, ora vazias
de alegrias
imaturas.

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