domingo, 19 de fevereiro de 2012

Pensares em conta-gotas (69)

Nem sempre a melhor partida,
resulta na melhor chegada,
depende da forma empregada
na condução da corrida.

Tudo se acaba,
tudo se transforma,
tudo se consome
tudo obra do homem.

A mata some,
a terra escorre,
a rocha assoma,
o relevo é sem sombra.

Por quanto tempo, ainda,
as fotos não mentirão
aos olhares de netos gulosos,
que não se sabem infindos,
nem infelizes, e vão indo e vindo?


Caminhar é medir      
espaços e tempos,                  
mixar angústias          
a compassos, pensamentos?    

(Marcher c´est mésurer
Espaces et temps,
Mixer des angoisses
À des compas pensants?)

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