domingo, 25 de agosto de 2013

Pesnares a conta-gotas (219)


Ninguém assume culpa de outrem,
nestas breves passagens planetárias.

Cada um há que responder por si,
segundo a consciência dos fatos,
dos méritos e deméritos e consequências,
no que lhes compete, por dever,
revelar justas experiências de ser.


 

Todo mundo tem os dias transitórios,
de rábula, de luto, de vida e morte.

Uma vez findo o velório,
põem-se lembranças de lado,
para o esquecimento do passado,
resguardada, tão somente a recolha,
dos pertences do parente velado.


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