A galiinha, Garrichinha, também tinha,
sem maldade, que contar a sua história,
e conta que canta forte, de doer os tímpanos,
que costuma pôr os ovos em qualquer recanto,
como bem lhe dita a premência da hora.
Não se preocupa com perigos possíveis,
porque a filharada sempre some no mundo.
Veste vestido cor cáqui, tal o João, seu irmão,
e como as mulheres-soldado de Minas,
vai espantando os males da sina.
De tão pequenina, de tão fecunda e prolífera,
a meninada em vadiagens, das Gerais,
chamam-na de “Galiinha de Nossa Senhora”,
rezam e não lhe fazem mal nenhum,
por ser tão frágil, sagrada e do acervo comum.
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