A gata fica na dela,
como se nada quisesse,
como se não conhecesse
o vazio da janela.
Escuta os passarinhos,
sente o farfalhar das ramagens,
à procura de relembrar
a vida selvagem.
Dissimula envolvimentos,
mas não deixa de olhar ferino
os movimentos do vento,
que animam seu instinto felino.
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