sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Pensares a conta-gotas (215)


 




Lunações,
mutantes luas
revoluções! 

A lua é nova,
quando se esconde
e se renova,
no céu de estrelas,
escuridéus.  

A lua é cheia,
quando se revela
na noite clara,
luz acesa,
clarividente.  

A lua é minguante,
quando se esvai,
e vai morrendo,
falindo, distante,
à mingua da mente. 

A lua é crescente,
quando se faz presente,
e vem ressurgindo,
novamente,
lânguida mente,
na gente.



 

Os dedos das mãos
são desiguais,
os dos pés, muito mais,
ainda bem,
que são normais.

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