sábado, 17 de setembro de 2011

Pensares a conta-gotas (35)

A importância da janela
Está bem defronte dela.
Peneiram o sol poente,
Dosando o ar ardente,
As árvores de sentinela.

 
Lugares há que não as merecem,
Mundos sem nexo e sem brios,
Onde o sol, cada dia mais quente,  
Ou, deveras, cada dia mais frio,
É onipotente, inclemente e impio.



As bifurcações nas estradas,
Encruzilhadas absolutas,
Fizeram-nos bem resolutos,
Que, bem mais cedo ou bem mais tarde,
Nos distanciaram, na luta.

Quem nasce para seguir juntos?
Nossas armas, braços e pernas,
São mais curtos que as vontades
De chegada ao fim da jornada,
Sem minutas e sem alardes.

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