segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Pensares a conta-gotas (34)

Ando lendo,
Ando rabiscando,
Ando e desando
Criando fantasias
À revelia,
Sem conseqüências,
Sem fadigas em demasias
Sem demências
Sem ousadias.

Preciso esvaziar-me de pensamentos inúteis
Esquecer-me de mim e do que faço
Adormecer meus traços de cansaços
Sem demoradas permanências
Nos vagos espaços do sono,
Mas,
Quando sói carregar-me nos braços,
Mais por descuido meu que por dormência,
Ainda, assim, mais me enlaça
Nos passos largos das carências,
De misturadas ausências com abandono.

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