quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Pensares a conta-gotas (268)


Aos amores preteridos,
jamais esquecidos, sempre presentes,
nunca passados, sempre queridos,
posto que duradouros e eternos,
confessa-se:  

Não se decide de rumos tomados,
por esses caminhos emaranhados,
de destinos traçados,
para serem seguidos. 

Existem regras, as mais rígidas,
a determinarem o curso das vidas,
a não se saber como teriam sido,
fossem diferentemente vividas. 

Opções são deixadas para trás,
como se jogadas fora,
até que chega o momento
de se entender o que ora vigora.  

Compensa-se, porém, o arrependimento,
com amores fatiados, divididos,
depois, aparentemente, largados,
sem o envolvimento, dantes pretendido.

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