segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Pensares a conta-gotas (258)


As encruzilhadas 

Não sei, se cheguei, ou não,
onde já deveria ter chegado,
ou se chegarei a lugares aguardados.
Por acaso, desviei-me no caminho,
em algumas dessas encruzilhadas
do inesperado? 

Tempo, não há mais, que pena!,
nesta atual jornada de aprendizado,
para retornar-me aos pontos
dos enganos,
que já não me restam mais
sobras de anos. 


Quando se olha para trás,
por se sentir perdido,
desanimado, frustrado,
em caminhos já escolhidos,
o arrependimento fere fatal,
nem permite conversão,
ou total mutação de ser, 
em sodômica estátua de sal?

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