quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Pensares a conta-gotas (255)


Haicais fingidos 11 

Ano novo vem,
ano velho vai,
lembrança vai e vem. 

 

Sempre atento,
o vento se infiltra,
nas frestas do tempo. 

   

O homem sobe no ringue,
enfrenta outro animal,
seu rival. 

 

O que faz o dinheiro!
Quebra os ossos,
deixa inteiros os bolsos.
 
 

A solidão é fria
sensação de falta
de empatia. 

 

Tome cuidado!
Aí, vem você,
feroz, forte e armado. 

 

Banal como a morte.
A mosca esvoaça,
desavisada da sorte.
 
 

Rápido, como mosquito
esfregar o olho,
de ante a mão armada.  

 

A criança não mente,
experimenta fantasias
que sempre inventa. 

 

O cavalo sonolento
espanta as moscas
com rabo e vento.

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