sexta-feira, 15 de junho de 2012

Pensares a conta-gotas (111)

Curta a existência
das aparências;
eterna a permanência
das essências
das ciências fraternas!




Desde quando ilumina, o sol,
até quando ainda presidirá
a esses rastros de planetas, luas e cometas,
carentes de todas as  liberdades,
indiferente aos que o pensam
pequeno demais para vagar em meio
a esses espaços, siderais,
a pastorear grupelhos de animais,
vegetais, minérios e humanas vidas,
resumidas, sem suficiente lume,
que justifiquem tais impossibilidades?




Pelas veias, entram
teus jardins de cores,
revestidos de mil calores,
de odores e sabores,
dessas imagens-beldades,
cheias de saudades
indolores.

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