terça-feira, 12 de junho de 2012

Pensares a conta-gotas (108)

Por que uns poucos errados estarem sempre certos,
E outros certos quase sempre errados?

Por que uns poucos culpados permanecerem libertos,
E outros muitos de pouca culpa trancafiados?

Por que a justiça se fazer para ignorados, ingênuos,
E os poucos instruídos a ignorarem por espertos?

Por que uns supostos representantes serem sempre assistidos,
E os representados não terem concretizados seus pedidos?

Por que se assistir ao errado a ditar preceitos encobertos,
E os muitos certos dever recebê-los de bicos abertos?


Neste país, cada vez mais sem juízo,
a justiça, parece, só se exerce
para donos do dinheiro,
que a compram por benesses,
sem nenhum prejuízo de banqueiro
que a favoreça.


Enchamos de palhaços o circo!
Que vivam as ervas daninhas,
alimentadas do lixo
e os outros ciscos.
Pior não fica,
que já danifica!

Nenhum comentário: