quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Pensares a conta-gotas (50)

(Convite)

Continuemos as eternas viagens,
Desocupemos as conhecidas paragens,
Evitemos os lugares já deixados,
Fujamos da monotonia das vias,
Procuremos horizontes mais longe,
Não façamos, das novas moradias,
Experiências de vidas, sem ousadias!




A gente só pode almejar o paraíso,
Que não há lugares nem infernos,
Com anseios eternos de maus anjos,
A nos aguardar,
Para mais sofrimentos e maldades,
Revoltas e pungentes gritos.

Somos criaturas ínfimas e anônimas,
Incapazes dos apregoados
Desmandos e rebuliços,
Nesses páramos de tempos infindos,
Sem conhecermos, de tais espaços,
Sítios bem mais bonitos.

Deus não poderá permitir castigos,
Em consonância com nossa ânsia
De sempre mais existirmos,
Sem culpas de carregar pecados herdados,
Sem que nos caiba decidir dos caminhos,
Nesse vagar de céus infinitos.

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