segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Pensares a conta-gotas (234)


Vão pingando gotas,
do conta-gotas,
por onde passo
e me espalho,
que traduzem luzes,
(até cruzes)
sem conta, gotejadas,
como contas-de-lágrimas,
ou como gotas de orvalho,
destiladas a migalhas,
de manhã, de noite estrelada,
ou de madrugada. 

 

Isso é sonho ou graça,
ter a ciência de graça,
além do relógio da praça,
da alma branca da criança,
a brincar de ausência,
com sua inocência? 

 

Quando você
ainda não era,
já, eu, era eu,
quem concebeu. 

 

Se mexem comigo,
as inquiet/ações,
de uma em uma,
de dez em dez
a foro íntimo,
sinto e minto.

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