sábado, 31 de março de 2012

Pensares a conta-gotas (83)

 
O amor perfeito
é, por demais, insatisfeito,
feito grito mudo,
solto em lugares vagares
desertos de preconceitos.

Transmudado de lado,
ao foro íntimo do peito,
está, de novo, sujeito,
ao prazer inalienado
do sentir-se eleito.


Cometer omisso pecado,
para depois pedir perdão,
é inafiançável agravo,
inalienável, imprescritível,
sujeito a total purgação,
                   sem direito à remissão.

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