segunda-feira, 19 de março de 2012

Penares a conta-gotas (78)

Vivemos o tempo dos arrependimentos,
Do vermos os efeitos dos parcos feitos,
Do sentirmos os escassos proveitos,
Do muito que dissemos e pouco fizemos,
Do sempre nos sentirmos infelizes
Por sermos imperfeitos aprendizes
No que nos julgaram capazes
De procedimentos de maiores efeitos.




Não falamos a mesma língua,
Pois sempre nos afasta, a vida.
Cada um investe o próprio sumo,
Ao vento a nos deixar sem prumo,
No galgar dos vales e dos cumes,
Sem nos perder da mira o lume,
Nas varias peripécias, imunes.

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