A fragilidade da vida
A ladroagem da morte
A tristeza que fica
Na incógnita da sorte.
∞
Se o tempo não passasse,
passaríamos sem o tempo,
porque antes viver o novo,
do que a mesmice de sempre.
A graça é abraçar a inovação,
com o novo sempre em ação,
assim como foge à novidade
da arte a estéril rotinização.
Deus que o diga, que sempre é,
sem nunca ter sido,
e vive apenas consigo,
sem necessitar de emoção.
Nascer, morrer, renascer,
como criadores e criaturas,
é que dá prazer ao viver,
pela permuta, e renovação.
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