terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Pensares a conta-gotas (172)



A fragilidade da vida

A ladroagem da morte

A tristeza que fica

Na incógnita da sorte.




Se o tempo não passasse,
passaríamos sem o tempo,
porque antes viver o novo,
do que a mesmice de sempre. 

A graça é abraçar a inovação,
com o novo sempre em ação,
assim como foge à novidade
da arte a estéril rotinização.  

Deus que o diga, que sempre é,
sem nunca ter sido,
e vive apenas consigo,
sem necessitar de emoção. 

Nascer, morrer, renascer,
como criadores e criaturas,
é que dá prazer ao viver,
pela permuta, e renovação.

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