Para cada
vivente,
o tempo austero
difere no
gesto,
somática
e psicologicamente.
Quem
sofre se desespera,
em sentir
o tempo
fugir da
mão.
Não dilata,
nem se regenera.
Quem ama se
exaspera
em sentir
passar a hora
à espera, em
que a seiva
da
primavera
sobe e aflora.
Para quem
já muito viveu,
o tempo não
se recupera,
vai levando
na garupa,
a galope,
a evidência da quimera.
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