quarta-feira, 30 de maio de 2012

Pensares a conta-gotas (102)

A pessoa traída, diz-se,
é a última a saber, do ato,
ou a primeira a fingir
de nada saber, do fato?
O “infiel”  não se esquece
que, rápido, o tempo se esvai,
e o mandamento evanesce


Se o amor é exemplo
de mero passatempo,
não investe sentimentos
e quando gera é leve mágoa,
que muito célere desaparece
como se fosse  
riscos na água.




Mulher grávida, doente!
Qual o quê, nem há o de quê!
Remédio, não bebe,
nem precisa beber.
Saudável, ela está defesa
pelo simples conceber.

A cada gravidez
mais anos acrescenta
à longa existência.
Saúde vem de mercê,
com toda a avidez do rebento
em querer sobreviver!

Mulher grávida doente!
Só se for de inocente
                   dor de dente.

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