Cada vez mais, ponho-me a pensar
que o tempo passa menos devagar
do que, até aqui, passou,
e nos deixa sem saber julgar
o que fazer com o que ainda nos resta
de tempo a passar,
sem deixar de provar vida e morte,
ou mesmo sorte na lida,
até que morte e vida
nos façam retornar a um outro qualquer lugar
distante deste vagar de temporárias moradias,
onde nem sabemos ao menos como chegamos
e de onde, já, tão breve, partiremos
com pouco ou nada o que carregar
como, bem antes, sozinhos, planejamos.
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