domingo, 24 de fevereiro de 2013

Pensares a conta-gotas (181)


Passa o tempo,
passam os homens,
passam os heróis,
passam luas e sóis. 

Cortam-se os dedos,
rompem-se os elos,
e, em atos revéis,
soçobram os anéis.
 


 
Mil textos,
mil testes,
pretextos mil
pré-testes. 

Atos incontestes,
são terrenas,
ou tentativas
celestes?

 

 
Mais um dia,
mais uma hora,
um instante mais
um agora. 

Correm idades,
pesam provas,
que prenunciam
eternidades?

Nenhum comentário: