domingo, 17 de fevereiro de 2013

Pensares a conta-gotas (177)


Se, por compromisso,
for fazer consertos,
prefira ficar
omisso.
 

 

Aprende-se, com o gerúndio,
a amar, amando,
a escrever, escrevendo,
a sorrir, sorrindo.

Com o particípio,
não há mais jeito,
para o que já foi
bem ou mal feito.

Ao infinitivo restará
sem qualquer efeito
o sentido indeciso
do gestos
 


 
O que adianta lamentos,
arrependimentos,
se o que passou
já não pode mais sofrer
remendos,
retornos repentinos? 

Tivesse sido outro o destino,
estaria mais atento
a desalentos
ou lutas inglórias?
Só quem viveu
avaliza a própria história.

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