quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Pensares a conta-gotas (179)


 

 de  madrugada
os pingos da água
em ato continuum
nos pratos da pia: 

              ton! pim!

            ton! pim!       

      ton! pim!

 ton! pim! 

parecem  destoar
d´os conta-gotas
respingando tons
nas rodadas vias.




Por que uns
são tão cheios de privilégios?
Por que merecem
tamanhos sortilégios e louvores,
enquanto outros
padecem misérias e dissabores,
e pensam
que os tantos mistérios que os rodeiam
são frutos de insondáveis critérios
de protetores?

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