Já de madrugada
os pingos da água
em ato continuum
nos pratos da pia:
ton! pim!
ton! pim!
ton!
pim!
ton!
pim!
parecem destoar
d´os conta-gotas
respingando tons
nas rodadas vias.
∞
Por que uns
são tão cheios de privilégios?
Por que merecem
tamanhos sortilégios e louvores,
enquanto outros
padecem misérias e dissabores,
e pensam
que os tantos mistérios que os rodeiam
são frutos de insondáveis critérios
de protetores?
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