Texto-comida, de se comer
com papilas e olhos de artistas.
Pensa,
um tanto preocupado,
que
seu poço possa secar,
sem
mais nenhum proveito
de
abrir o pote do peito,
encontrar
o de que falar e escrever,
que
ainda não tenha sido dito
ou escrito,
com cuidado bendito;
Vem-lhe
umas mínimas ideias,
uns
fortes desejos de formular
receitas
de vidas bem vividas,
acompanhadas
de leves temperos,
ainda
não usados nos lida-lidas,
para
dar mais assazonados gostos
às frugais variantes da comida.
Em
menores repastos condimentados,
pitadas
de sais, cereais e sementes,
que
sabem satisfazer as vontades
de enxergar
mais mundos diferentes,
imaginados
com enfoques no amor,
nas
cores atraentes, a serem servidas,
sob
grossas lentes de aumento
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