De tudo, mais um pouco
Voo nas alturas do
pássaro,
olhando o vazio do espaço,
buscando o máximo de
prazer,
que, sem nem mesmo
conhecer,
ainda de saber me p/resta
voar.
Vislumbro o longe
inacessível,
avistando o mais próximo
possível.
Durmo à noite sempre mais
tarde,
para me acordar de
manhã mais cedo,
pensando em mais conquistar
de mundos com mais
liberdade,
sem que me domine o fatídico
medo.
Desejo cada vez mais um
pouco
de um quase tudo da vida,
aos poucos, nutrindo impulsos vários
de pensares os mais fecundos.
Mas já, agora, um
tanto alquebrado,
sem ação e de menos tempo,
passo a conviver, mesmo
cansado,
partilhando minguado
alento,
com gentes, sem mais
intento,
que se contenta em aceitar
o presente,
sem superar indisfarçável
pesar
Nenhum comentário:
Postar um comentário