sábado, 19 de setembro de 2015

Novos pensares 9


Cuidado consigo,

forte ferocidade,

inimigo armado! 



Banal a morte,

mosca esvoaça,

desavisa da sorte.

  

Mosquito

esfrega o olho

sob mão armada. 



Criança não mente,

inventa fantasias,

sábia mente. 



Cavalo sonolento

espanta com rabo

moscas do vento.



Andarilho a pé,

ideias se descansam

de fazer cafuné. 

  

Pernas fatigadas,

devaneios sem freios

desandados passeios. 




Adrenalina,

exsudação do medo,

fugas à razão.




Tintas projetadas,

quadro se cria,

à revelia de pincéis. 



Memória

não mais guarda,

anais da história. 





Sexo se arrefece,

soçobra ao ânimo,

luzes se apagam. 



Finda a festa,

de novo à casa.

Solidão solidária! 



Calendários,

dias sem contas,

aniversários.  

  

Célere, cai a tarde,

fulgor se apaga.

Noite de silêncios! 

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