Cuidado consigo,
forte ferocidade,
inimigo armado!
Banal
a morte,
mosca
esvoaça,
desavisa da
sorte.
Mosquito
esfrega o olho
sob mão armada.
Criança
não mente,
inventa
fantasias,
sábia
mente.
Cavalo sonolento
espanta com rabo
moscas do vento.
Andarilho
a pé,
ideias
se descansam
de fazer
cafuné.
Pernas fatigadas,
devaneios sem freios
desandados passeios.
Adrenalina,
exsudação do medo,
fugas à razão.
Tintas
projetadas,
quadro
se cria,
à
revelia de pincéis.
Memória
não mais guarda,
anais da história.
Sexo
se arrefece,
soçobra
ao ânimo,
luzes
se apagam.
Finda a festa,
de novo à casa.
Solidão solidária!
Calendários,
dias
sem contas,
aniversários.
Célere, cai a tarde,
fulgor se apaga.
Noite de silêncios!
Nenhum comentário:
Postar um comentário